
“Estamos à espera de que sejam outros a fazer aquilo que nós próprios devemos fazer.”
(artigo de opinião de Tiago Camacho)
No artigo desta semana, dou continuidade àquilo que venho falado nestes últimos tempos.
O fraco interesse por parte das pessoas em relação à Política faz com que no “mundo político” essa fraqueza seja evidenciada. Durante os anos, vivemos na esperança do aparecimento de novos líderes, capazes de construir algo diferente e mudar o rumo dos acontecimentos. Esperamos que sejam eles a mostrar um novo caminho, em busca de uma sociedade mais justa, igualitária e equitativa.
Esse é o erro.
Estamos à espera de que sejam outros a fazer aquilo que nós próprios devemos fazer.
“Nós somos aquilo que queremos ser”
Daí, vamos de encontro ao título do texto. A fraca oposição faz com que o governo também seja fraco (talvez um dos mais fracos que alguma vez existiram na Região). Por isso, temos um governo que toma as decisões olhando para o seu próprio umbigo e bem-estar, trata os cidadãos de forma diferenciada e põe em causa a sustentabilidade de toda uma Região. Tudo isso com uma cumplicidade quase total de uma oposição, que apenas manda algumas “bocas para o ar” e nada de mais.
A esperança numa mudança política, esfumou-se por completo, quando vimos que os “messias do novo mundo” estavam sim pactuando com os grupos que controlam o sistema e, por sua vez, tirando lucro/partido próprio dessas ligações.
Termino com um pensamento: Nós somos aquilo que queremos ser, não aquilo que querem que sejamos, quando percebermos verdadeiramente o sentido disso, seremos livres e fortes.