
Há uma Ilha no meio do Atlântico. Nessa Ilha há um monumento. Nesse monumento está registada a História de um Povo.
O Povo é o Povo Português. O monumento é o Padrão dos Descobrimentos. E a Ilha, Porto Santo.
Inaugurado em 1960, o conjunto escultórico da autoria de António de Aragão presta homenagem a uma das figuras maiores da epopeia dos descobrimentos – o Infante D. Henrique, por altura do V centenário da sua morte. O conjunto contempla duas partes: uma estrutura quadrangular vertical com figuras em baixo – relevo relacionadas com as descobertas: navegadores, missionários e conquistadores; no segundo elemento, uma inscrição de um excerto do livro maior, do épico Luís Vaz de Camões.
“Assim fomos abrindo aqueles mares,
Que geração alguma não abriu
As novas ilhas vendo e os novos ares
Que o Generoso Henrique descobriu. “( C. V, 4)
No dia em que se celebra Portugal, Camões e as Comunidades Portuguesas, este padrão dos descobrimentos, popularmente conhecido como “Pau de Sabão”, regista, para a posteridade, a aventura dos Descobrimentos junto à praia da joia mais antiga de Portugal.