
Maria Otília e Salomé Melim, na Ilha do Porto Santo, são as duas artesãs em destaque na nova campanha do Museu Etnográfico da Madeira (MEM).
As duas irmãs, residentes no sítio da Serra de Fora, dedicam-se à ancestral arte de trabalhar o palmito. De acordo com o post promocional do Museu, o artesanato em palmito – utilização da folha de palmeira para produção de utensílios – é um dos exemplos da sábia utilização dos recursos naturais, pelo Homem, desde os primórdios da civilização. Com esta matéria-prima as artesãs produzem vários tipos de chapéus, carteiras, cintos e até forros para copos e garrafas.

Estas artesãs são herdeiras de uma longa tradição familiar e local, já que, em tempos idos, a Serra de Fora era conhecida pela manufactura de chapéus de palmito.
Tradição e modernidade
A nova campanha do Museu etnográfico da Madeira procura aliar a tradição e as novas ferramentas tecnológicas.
O recurso aos meios digitais procura, assim, divulgar o artesanato madeirense e, em simultâneo, promover a venda destes produtos tradicionais, como forma de valorizar estes saberes antigos, em risco de extinção. “Através da partilha de obras de artesanato, de produção regional, o museu pretende dar a conhecer os artesãos madeirenses e incentivar a população em geral, a comprar o que é NOSSO.”, pode ler-se na publicação do Museu Etnográfico da Madeira.