
A iniciativa “Porto Santo à conversa”, promovida pelo deputado Miguel Brito, identificou duas necessidades prementes: mais promoção e mais união.
O debate, que contou com a participação de dois reconhecidos empresários porto-santenses, permitiu identificar potencialidades e dificuldades da Ilha.
“É preciso cativar um turismo de eleição que goste de vir para a nossa Ilha a partir de março, abril”, referiu Helena Goacher. Segundo esta empresária do ramo da hotelaria e da restauração, além da aposta na formação dos colaboradores, o Porto Santo precisa de mais promoção,”mais publicidade lá fora”, reiterou.
“Se os jovens quiserem vir, porque não? Tem é que haver condições”
“A união de hoteleiros, agências de viagens, proprietários de restaurantes, lojas de souvenirs, unir todos”, pediu Rui Santos. Para este investidor, que há mais de 14 anos decidiu apostar na Ilha só a junção de esforços poderá combater a sazonalidade e as dificuldades de todos. “Porto Santo tem lugar para todos os turistas. Se os jovens quiserem vir, porque não? Tem é que haver condições”, sustentou ainda.
No encerramento deste primeiro encontro, “o primeiro de muitos”, segundo referiu Miguel Brito, foi lançado o propósito de debater outras questões de interesse para o Porto Santo, nomeadamente “a continuidade territorial e os transportes aéreos e marítimos”.
“Porto Santo à conversa”, o debate através da rede social do Facebook, registou uma assinalável adesão com mais de 1500 visualizações e comentários, extravasando as as próprias fronteiras da ilha, com a participação e contributos vindos do exterior.