
Cresce o número de vozes que exige o levantamento das restrições na Ilha do Porto Santo.
Diversas personalidades, da política e à economia, da educação ao desporto, têm manifestado a sua insatisfação perante a manutenção dos horários de trabalho reduzido, do confinamento e do encerramento parcial de escolas e clubes.
“Não faz qualquer sentido o Porto Santo estar fechado neste momento.”, referiu Luís Bettencourt. Para este empresário da restauração e anunciado candidato à presidência da Câmara, o Governo tem que ter consciência da realidade do Porto Santo e ir ao encontro das suas especificidades. “Que prenda é esta aos porto-santenses que se portaram tão bem?”, critica a propósito do anúncio das restrições até 1 de março.
Com apenas uma caso ativo e sem ligações ferry, a população do Porto Santo, no geral, acredita estarem reunidas as condições para um regresso à normalidade possível.
A própria autoridade local de saúde, em declarações à Rádio Praia, manifestou a opinião de algumas áreas já poderiam desconfinar, nomeadamente, as Escolas. Rogério Correia pede cautela no levantamento das restrições, e pede calma aos comerciantes, já que existe o risco de 10% de entrada de contágio, mas desaprova o confinamento dos visitantes, devido aos poucos contactos que estes estabelecem.
Porto Santo a preto e branco

A forma de protesto surgiu na rede social de facebook.
Fotografias a preto e branco como forma de expressão do descontentamento pela manutenção as medidas restritivas.
Uma manifestação original, não violenta contra as restrições que teimam em manter apesar da evidente melhoria da situação sanitária.
Com apenas uma caso ativo e sem ligações ferry, a população do Porto Santo acredita estarem reunidas as condições para um regresso à normalidade possível.