
O segundo dia da Festa de São Pedro é marcado pelo leilão do peixe.
O evento, único na Região, marca o arraial dedicado ao Santo Pescador.
Na pequena capela barroco maneirista, construída ainda no século XVII, está tudo pronto para receber os fiéis, bem como o adro que irá acolher os curiosos e foliões. No espaço fronteiro engalanado para o efeito pelos membros da Confraria, estão as tradicionais barraquinhas de come e bebes, bem como o palco, onde durante três dias atuarão diversos artistas locais e regionais. Durante três dias, o sagrado e o profano cruzam-se naquele que é o último dos grandes santos populares.


Para os amantes da arte religiosa, a peregrinação ao topo da colina é coroada com um edifício extremamente simples no exterior, mas extraordinariamente decorado no interior com um retábulo-mor tardo-barroco em talha dourada, bem como uma falsa abóbada de madeira com pinturas decorativas, a decorar a capela mor. No exterior assinala-se o piso do calhau rolado, tipicamente madeirense, cada vez mais raro.