
Crónica de Tiago Camacho, ex-candidato do Bloco de Esquerda à CMPS
Estamos no final de 2020.
Um ano completamente atípico e “maluco”, onde aconteceu um pouco de tudo. Apesar de tudo, mais uma vez o Porto Santo “funcionou” nos moldes a que já estamos acostumados.
Turismo interno (nacional e regional) de verão e 8 meses a ver a vida a passar. Com vírus ou sem ele a nossa história é sempre a mesma, o paraíso mas só no verão e para alguns.
Agora vem 2021 e com ele os verdadeiros problemas que temos pela frente. Esta pandemia foi e continua a ser um problema sério, mas e os efeitos das medidas de prevenção da mesma, como serão? Como será a economia da nossa sociedade global? Como será o futuro do Turismo?
“Como será o futuro do Turismo?”
São estas as incertezas para o próximo ano, sabendo desde já que iremos atravessar uma crise mundial sem precedentes.
O próximo 2021 é ano de eleições também, com isso novos programas políticos e novo rumo (ou não), para a nossa ilha. Aguardo serenamente pelas propostas/visões apresentadas pelos possíveis futuros líderes da nossa ilha, sabendo que a Madeira sofrerá com perdas de turismo e por sua vez menos pessoas financeiramente preparadas para fazer férias, sabendo que o turismo “estrangeiro” passará por momentos aflitivos e sabendo o preço dos transportes, bem como os entraves que existem para nossa ilha.
Continuaremos a depender do Turismo? Continuaremos a gerir a ilha com as ordens exteriores, como um centro de comando militar? Ou estaremos preparados para diversificar a nossa economia interna e finalmente gerirmos o Porto Santo para os porto-santense,s realmente? Será que é desta que teremos uma gestão própria da ilha?
São estas perguntas que ficam no ar para o futuro próximo. Aguardemos os novos capítulos da nossa história profeta.
A continuidade territorial é o intrave principal para o PORTO SANTO e por arrasto o poder local depende de governantes incompetentes, que só pensam assegurar a cada mês que passa na sua avultada remuneração, a juntar as benesses que beneficiam com os penascos…O PORTO SANTO no que toca á continuidade territorial está pior que antes do 25 de Abril. Ora vejamos; tinhamos 4 barcos de carreira que que asseguravam o transporte de bens entre as duas ilhas PORTO SANTO/MADEIRA, tinhamos aviões da TAP a aterrar, vindos do CONTINENTE todas as semanas, havia voos em dezembro provinientes da Venezuela e Brasil e ainda tinhamos o navio GREGOLHO vindo de Lisboa todas as semanas que fundiava em frente ao cais, e com o apoio de uma lancha faziam o transporte dos passageiros para o cais e vice versa.De verão tinhamos ainda duas embarcações o milano e a machiqueira que fazia o percurso marítimo de passageiros entre as duas ilhas.E TUDO O VENTO FLAMA/PSD LEVOU!…??? Por culta do COSTA…
Obrigado pelo comentário. O objetivo do jornal digital A Ilha também é ouvir diferentes opiniões. Obrigado! Bom fim de semana!