Descoberta arqueológica no Baiana

Last Updated on 12/09/2020 14:03 by Carlos Silva

Que tesouros esconderá o emblemático Baiana?

Serão três as matamorras postas a descoberto durante as obras de reabilitação do edifício “Baiana”, na Ilha do Porto Santo.

A descoberta, ainda não assumida oficialmente, vem confirmar um conjunto de rumores que dava conta da existência de diversas destas estruturas, utilizadas durante séculos como armazéns de cereal e, eventualmente, esconderijo durante os ataques piratas à Ilha.

A presença das matamorras não é surpreendente dada a existência de vários outros exemplares (duas na casa Colombo e uma no Largo das Palmeiras), exibidos nas proximidades, ali no centro histórico da cidade, contudo poderemos estar na presença de elementos que permitam conhecer ainda melhor a história centenária da ocupação humana no Porto Santo.

O jornal digital A Ilha procurou obter a confirmação efetiva do achado, mas as entidades responsáveis remeteram-se ao silêncio. A empresa de construção civil, cordialmente, remeteu qualquer informação para a dona da obra – a Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo. Esta nem se dignou responder ao mail enviado. A Câmara Municipal, contactada, optou pelo silêncio. A Direção Regional de Cultura também não emitiu qualquer resposta às questões enviadas em torno da existência ou não do achado; do acompanhamento que eventualmente está a ser feito e da possibilidade da comunicação social registar esta relevante descoberta e, da mesma, dar conta aos porto-santenses e madeirenses e público em geral.

No centro histórico da Ilha, um dos exemplares de matamorra. Crédito: https://portosantobiosfera.madeira.gov.pt/

Recorde-se que estes achados arqueológicos estão protegidos pela lei de salvaguarda do Património Cultural – Lei n.º 107/2001 de 08 de setembro – a qual confere ao Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, a competência para a adoção das medidas necessárias e indispensáveis para a realização de trabalhos arqueológicos e para o levantamento, estudo, proteção, conservação e valorização do património cultural arqueológico, terrestre e subaquático, móvel e imóvel, e suas zonas envolventes.

Carlos Silva

Depois de uma viagem tranquila, mergulhado num mar de dúvidas, aportei a 2 de setembro de 1999, à Ilha do Porto Santo! À chegada, uma doce e quente onda de calor, qual afago de mulher amada, assaltou-me, até hoje! Do sucedido de então, até aos dias de hoje, guardo-o na memória; os sucessos, de hoje em diante, aqui ficam, para memória futura, da minha passagem pela Ilha!

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