
A revolta contra as restrições impostas devido à pandemia está a crescer no Porto Santo.
As manifestações de repúdio e de incompreensão perante as medidas impostas são cada vez mais visíveis ou audíveis.
“Não temos casos. Como é possível obrigar a fechar às seis? Ou às cinco ao fim de semana?” questionou um empresário da restauração ouvido pelo jornal digital A Ilha. “Se há controlo nas entradas, porque é que não me deixam trabalhar?”, acrescentou.
Do comércio local, as críticas passaram para a Assembleia Legislativa Regional, onde o deputado Miguel Brito tem expresso a preocupação com os impactos na Economia local.
Também nas redes sociais as publicações sobem o tom das críticas. E um apelo à alteração urgente das medidas mais restritivas. Depois do rigoroso cumprimento das normas, os porto-santenses têm manifestado o desejo de regressar à normalidade possível, com a escola, as atividades desportivas e o comércio a funcionar internamente.
Adiar o inevitável

Hugo Nóbrega, ex-candidato à autarquia local, tem sido uma das vozes mais ativas na urgência da revisão das medidas.
Para este porto-santense, bem conhecido na Ilha pelas diversas lutas e manifestações que encabeçou, há situações difíceis de entender, quando já não há casos há tantos dias. “Nós vamos ter que viver com isto”, refere. Num apelo sentido à Liberdade, Hugo Nóbrega manifestou a sua solidariedade com as vítimas, mas pede uma solução urgente para a problemática económica. “Precisamos rapidamente de uma solução”.