
ONU reconhece propriedades medicinais da canábis.
Crédito fotográfico: Expresso.pt
A Comissão das Drogas das Nações Unidas retirou a canábis da lista mais restritiva – a tabela IV.
A tabela IV integra as substâncias mais perigosas para a saúde e também aquelas que não têm qualquer valor medicinal.
Aprovada por recomendação da Organização Mundial da Saúde, a retirada da canábis da tabela mais restritiva das substâncias estupefacientes a nível mundial, teve por base os estudos científicos já realizados, bem como a alegação de inexistência de risco de morte associado ao seu consumo.
A decisão tem sobretudo impacto político, pois vai permitir aos Estados mais avançados na sua liberalização, a proteção ao nível internacional.
Outras propostas em torno da canábis: acrescentar à tabela I o dronabinal e os seus derivados e a retirada da tabela I dos extratos e tintura de canábis, foram rejeitados. A proposta de retirar as preparações com canabidiol, usadas em vários tratamentos, acabou também rejeitada, sobretudo por motivos processuais.
O uso da canábis com fins meramente recreativos continua interdito.