
“Os políticos têm que cumprir as obrigações assumidas perante o Povo.”
(Artigo de opinião de José Silveira)
A Autonomia, que se pretende para o Porto Santo, é proposta sob o signo de Democracia e de Responsabilidade perante o Povo.
Não pode ser de outro modo, sob pena de desacreditar, um projeto essencial ao desenvolvimento do Porto Santo.
É preciso garantir o desenvolvimento harmonioso, e sustentável, que permita garantir o futuro do Porto Santo.
Os vários políticos responsáveis pela governação do Porto Santo não têm conseguido satisfazer as reais necessidades da população. As promessas que foram feitas, ou não foram cumpridas, caíram em saco roto, ou apenas se procuraram satisfazer alguns interesses instalados. Desta forma, há um real descrédito na política e nos políticos.
A situação que vivemos necessita de uma alteração profunda, onde os compromissos assumidos sejam cumpridos. Os políticos têm que cumprir as obrigações assumidas perante o Povo.
Com o poder de decisão que se pretende para o Porto Santo, há a responsabilização dos eleitos, perante os eleitores. Com Autonomia, vem a responsabilidade, tudo feito de uma forma democrática.
O processo para criação de uma Autonomia no Porto Santo não prevê necessariamente que se criem novos órgãos ou instituições. As instituições que existem podem ser dotadas dos meios e dos poderes necessários, para o estabelecimento da Autonomia proposta. Por outro lado, pode ser criado um órgão específico para este fim, o qual seja responsabilizado diretamente pela governação do Porto Santo. Assim, democraticamente, pretende-se responsabilizar, quem for escolhido para gerir os destinos do Porto Santo.
O estabelecimento de um centro decisão no Porto Santo não implica o desmembramento da Região Autónoma da Madeira, mas sim um aprofundamento da Autonomia. Com Autonomia, verificou-se o estabelecimento de um certo tipo de centralismo, no Funchal.
O modelo proposto procura aproximar a Autonomia do Povo, aumentando o escrutínio das decisões tomadas.