
O estudo da exploração da areia no Porto Santo vai custar mais de cem mil euros. A verba, contemplada no PIDDAR de 2021, da Secretaria Regional da Economia representa, ainda assim, uma redução em relação ao estudo do ano anterior.
Os estudos e as verbas respetivas causaram estranheza durante o debate na especialidade do Orçamento da Região para 2021. O deputado porto-santense, Miguel Brito considerou mesmo, na sua página de Facebook, ser inadmissível a existência de uma verba destinada a esse fim, nos moldes semelhantes aos do Plano e Programa de Investimento e Despesa de Desenvolvimento (PIDDAR) de 2020, sem no entanto se conhecerem as conclusões do primeiro estudo.
“Afinal quais foram as conclusões desse Estudo?”
“Mas afinal quais foram as conclusões desse Estudo?”, questiona o deputado. Um estudo com uma verba prevista no PIDDAR de 2020 de 127.000 euros.
Agora, o PIDDAR de 2021 não é tão ambicioso e destinou apenas 110.400 euros para o estudo da exploração da areia no Porto Santo.
A exploração de areia no Porto Santo é sempre um tema sensível, seja pelas necessidades constantes na construção civil e de obras públicas, seja pelo valor ambiental e cultural deste recurso finito na Ilha, daí o papel fulcral dos estudos.